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Então não era um crime perfeito?

Thursday, February 10, 2005

Suzie 

A partir de agora vocês conhecerão Suzie, bom na
verdade não bem a Suzie porque nem eu a conheço
para poder apresentá-la.
Suzie, quem é você?
Todas as quintas teremos um novo trecho da busca
por Suzie, história que começou a partir de uma
pergunta seguida de resposta...

Sabe quem acabou de sair daqui?

A Suzie.
E foi só.
Ela saiu e eu fiquei esperando para ver se voltava;
mas não, ela não voltou.
A única reação que tive foi a de sentar-me num canto
daquele outro lugar frio, escuro e de palavras
cinzas quentes por expressar meus sentimentos; e com
os braços abraçando meus joelhos permaneci alí e
pus-me a pensar...
Quem diabos é essa Suzie?
Foi assim que o nome soou para mim, misterioso e
terminado com "ie".
Mais um entre milhares de personagens que povoam
a minha história real?
Não! Não! Não!
Não conheço nenhuma Suzie na realidade e nem em meus
sonhos havia encontrado-a até esses dias.
Suzie...
AAAAAAAahhhh... essa é nova!
Nunca vi nem a sombra.
Na verdade nem em sonho encontrei-a. Só me lembro de
abrir a porta de um lugar qualquer; não era um lugar
escuro a ponto de cegar-me, mas também não era claro
o suficiente para que eu e minha hipermetropia
enxergássemos o rosto da pessoa que se virou para
fazer a pergunta e responder vagamente:
"Sabe quem acabou de sair daqui?"
"A Suzie."
Acho que as únicas duas Suzies que conheci foram
personagens da minha infância. Uma delas foi minha
professora de história da quinta série que era Suzi
sem o "e", e a outra era a cadela cocker de uma
família descendente de franceses que era amiga de
meus pais.
A cadelinha já morreu há muito tempo, e a professora
não vejo desde os dez anos de idade.
03/02/2005

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